(...) Assim, tive (Geraldo) a felicidade de conviver na
intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a
dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de
Jesus.
Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo
Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra
esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico
sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em
meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a
miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e
econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me
respondendo: “Ora, Geraldinho, você está
querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do
Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de
doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes
e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais
próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o
fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da
cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve
servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar
das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a
imortalidade gloriosa!”
Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele
queria exatamente dizer a respeito do sacrifício
do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico
pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de
algum tempo, retornou para dizer-nos:
“Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso
benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O
Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos
abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das
potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e
que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre,
desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade,
para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou
informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem
finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo
terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio
esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que
se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual
da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres
angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar
sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que
depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões
e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última
chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no
planeta Terra.
Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final
do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última
chance de progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no
Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a
undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.
Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier,
perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me
respondeu:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à
sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em
julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que
seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz
entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que
nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar,
como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema
Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua
sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da
vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas
e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras,
respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de
extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III
Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações
terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e
da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre
estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de
nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de
julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais
desenvolvidas e cultas!”
Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me
respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social,
como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a
descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação
genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à
informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos
de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se
nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias
novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento
científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com
as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes
queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um
mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para
os destinos de nosso planeta.”
Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado
apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre
permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o
caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho,
caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra
Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí
então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com
violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III
Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da
própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com
terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a
explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores
que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas
costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas
associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente
inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil
cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária.
Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural,
política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro
alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte
energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da
Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará
importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da
cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do
Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento,
atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior
hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes
fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o
Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de
Pátria do Evangelho, exemplificando o
amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos
migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para
chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria
necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades,
forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico
Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não.
Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão
das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante
da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações
fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto
no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a
exemplificar a verdadeira fraternidade
cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano
militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as
consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda
assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio
e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e
completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e
dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso
território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do
Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses
e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a
Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do
Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente
chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão
com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste
brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos
esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual
e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos
invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o
respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão
nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à
cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas
noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições
milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos
irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus,
entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa
gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos
desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida
Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno
e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação
estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho –
Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e
sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas
costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem
menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969,
tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas
dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a
respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis
interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em
nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de
outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50
anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas
e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós
considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor,
uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem
advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.
Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a
que determinou que,
após o alvorecer
do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não
mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um
valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados,
que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas
espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia
fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem
superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o
espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a
variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil,
haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então,
a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais
atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos,
vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus
desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha
conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo
degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quíron.
É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo
para o materialismo. Não há mais tempo
para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente
buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância.
Que será de nós? A resposta está em nosso
livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o
nosso destino. Poderemos optar pelo
melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração
chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente
escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um
longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico
Xavier.
Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de
50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e
responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a
uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao
sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une
à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor
e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho
do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na
reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo
com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.
O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma
entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos
homens para não serem cumpridas. São na
realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós
a hipótese do pior.
CHICO
XAVIER,
QUANDO
JESUS ESTEVE NA TERRA, FOI JOÃO
EVANGELISTA
O
APÓSTOLO QUERIDO, QUE O ACOMPANHOU ATÉ A CRUCIFICAÇÃO.
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Fonte: http://lardedonamodesta.blogspot.com/2011_05_01_archive.html*********************************************************************************
Elaborado e divulgado pelo espaço Astrologia_autoconhecimento
Por Martha Cibelli
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"Seja a
mudança que você deseja ver no mundo"
Mahatma Gandhi.
Mahatma Gandhi.